Inclusão significa reestruturação da escola para que ela se torne capaz de atender a todas as necessidades educacionais especiais de seus alunos, inclusive dos surdos.
Segundo BRASIL (2006), ao matricular um aluno surdo na sua escola a primeira providência a se tomar é comunicar-se com a secretaria da educação solicitando a capacitação de seus professores e demais membros da comunidade escolar. Mesmo porque nenhuma escola pode recusar a matricula por não se considerar apta ou não ter professores qualificados.
No processo de inclusão é importante considerar também que embora haja fatores biológicos para determinar graus diferentes de perda auditiva, cada um é único, com experiências próprias dentro de contextos (histórico, social, cultural) diversos. A surdez não impede a pessoa de ser, de viver em sociedade. Sua identidade cultural deverá ser valorizada e preservada pela escola.
Para o aluno surdo é essencial o ensino da língua de sinais, paralelamente ao ensino da língua portuguesa. Sendo que a língua de sinais será sua primeira língua.
A educação bilíngüe para alunos surdos se dará em momentos distintos para cada uma das línguas.
Além disso, deve-se considerar que:
“A aquisição de LIBRAS desde a mais tenra idade possibilita às crianças surdas maior rapidez e naturalidade na exposição de seus sentimentos, desejos e necessidades. Possibilita a estruturação do pensamento e da cognição e ainda uma interação social, ativando consequentemente o desenvolvimento da linguagem”. (BRASIL, 2006, p. 26)
Para se trabalhar nesse processo bilíngue o professor deverá ser qualificado para que não pratique o bimodalismo, que é a mistura das duas línguas, pois cada uma tem sua própria estrutura. Sendo necessário que o aluno freqüente também o AEE (Atendimento Educacional Especializado) para se desenvolver nesse sentido, adquirindo ainda informações complementares às da sala de aula comum.
O aluno surdo é capaz de aprender tanto quanto os outros. Segundo BRASIL (2006), a metodologia e a didática que serão diferenciadas, sendo necessários muitos recursos visuais e atividades contextualizadas.
Sugestões encontradas:
Paola Souza
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Educação
infantil: saberes e prática da inclusão - dificuldades de comunicação e
sinalização – surdez. Brasília: MEC, SEESP, (Ed. Infantil. v. 6), 2006.
infantil: saberes e prática da inclusão - dificuldades de comunicação e
sinalização – surdez. Brasília: MEC, SEESP, (Ed. Infantil. v. 6), 2006.
SILVA, Keli Maria de Souza Costa. Coleção UFU: Práticas educacionais
inclusivas: deficiência auditiva. Minas Gerais: UFU, Centro de Ensino,
Pesquisa, Extensão e Atendimentoem Educação Especial , 2010, v.4.
inclusivas: deficiência auditiva. Minas Gerais: UFU, Centro de Ensino,
Pesquisa, Extensão e Atendimento
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