O movimento de inclusão pressupõe boas políticas nacionais para a sua concretização, que visem uma modificação do sistema educacional, tendo a diversidade como eixo central do processo educativo nas classes comuns.
É necessário pensarmos numa educação inclusiva, voltada para cada aluno considerando todas as suas características individuais.
Para haver uma educação inclusiva, faz-se necessário repensar a formação do professor no sentido de auto-conhecimento e busca de referenciais, mudanças nas estruturas discriminatórias e um sistema educacional que viabilize isso, num processo político, social e econômico favorável.Vivemos num país de excluídos e precisamos universalizar.
O professor deve estar consciente da sua contribuição na formação de cidadãos éticos, capazes de ler e interpretar criticamente o mundo e de agir sobre a realidade.
Os alunos precisam adquirir o saber de forma ativa e significativa. A educação é um processo contínuo e extenso, que se dará ao longo de toda vida.
Sonhamos com uma escola que realmente respeite e valorize a diversidade. Não podemos continuar com uma escola que perpetue a exclusão. Precisamos transformar mentalidades e estruturas sociais.Além disso, a escola necessita formar cidadãos baseada nos direitos humanos (dignidade humana), visando uma sociedade igualitária e solidária.
Na escola costuma-se ver as diferenças como problemas e não como oportunidades para se ensinar além de conteúdos. Faz-se necessário educar considerando as características pessoais e sociais de cada um.
Paola Souza
Referência:MORAES, Mara Sueli Simão; MARANHE, Elizandra Andre; (Orgs). Coleção Unesp: Introdução conceitual para educação na diversidade e cidadania. São Paulo: Unesp, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009, v.2.
Muito bons os textos da Paola. É disso que o Brasil precisa e principalmente nós, pais de alunos especiais.
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