Como educadores precisamos repensar sobre como as questões de gêneros estão sendo trabalhadas na escola, muitas vezes até de forma inconsciente. Esperando atitudes mais “femininas” das meninas como quietinhas, caprichosas e dos meninos “relaxo”, por exemplo. Ou mesmo distribuindo papéis coloridos em tons de rosa somente para as meninas.
As normas, os valores, as ideias e as concepções são construídas socialmente. Portanto, aprendemos a ser femininas, por exemplo.
Na sociedade encontramos muitos critérios sexistas, como mulheres voltadas para maternidade, cuidados domésticos, cor rosa, danças, brinquedos e brincadeiras calmas e comportadas. Já os homens para o esporte (judô, basquete, futebol, por exmplo), o ato de dirigir, fazer sexo novo e com variedade, brincadeiras que envolvam mais força, luta e corrida; cores “masculinas”, principalmente o azul. Reproduzindo assim estereótipos que podem acompanhar as pessoas por uma vida inteira.
Infelizmente, podemos encontrar esses critérios até em livros didáticos. O que nunca tinha reparado.
Na escola precisamos de mais debates, discussões sobre gênero e sexualidade, pois nela acontecem inúmeras relações interpessoais que cabem reflexão, podendo assim contribuir para uma boa formação da identidade de cada um.
Paola Souza
Referência:
MORAES, Mara Sueli Simão; MARANHE, Elizandra Andre; (Orgs). Coleção Unesp: Educação de temas específicos. São Paulo: Unesp, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009, v.4.
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