Por fatores históricos o homem do campo foi considerado por muito tempo (para alguns, talvez até hoje), incapaz, merecedor apenas de uma educação que lhe oferecesse conhecimentos rudimentares, básicos.
A própria LDB, ainda hoje, não vislumbra o Ensino Superior a essa população.
O processo educativo precisa ser igual ao da zona urbana, afinal todos têm direitos iguais que precisam ser respeitados.
É preciso considerar as especificidades de cada comunidade.
Para oferecer uma educação de qualidade é necessário garantir uma educação voltada para a cidadania.
O homem do campo busca uma educação que atenda às suas necessidades e que respeite o seu contexto socio-cultural. A escola precisa ter como objetivo o reconhecimento do trabalhador do campo, valorizando suas experiências, seus conhecimentos prévios, enfim, sua história.
Assim, como na cidade, o currículo deve ser interdisciplinar.
Também devem ser propostas atividades coletivas, em duplas, etc.
Paola Souza
MORAES, Mara Sueli Simão; MARANHE, Elizandra Andre; (Orgs). Coleção Unesp: Educação de populações específicas. São Paulo: Unesp, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009, v.3.
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