A Educação a Distância (EaD) faz parte de um processo de inclusão. Através dela cada vez mais pessoas têm acesso a novos conhecimentos, mesmo com as atribulação do dia-a-dia. Estou postando aqui alguns estudos que já fiz sobre essa modalidade de educação. O que mais me impressionou foi que essa modalidade existe a muitos anos. Confiram!
Desde a antiguidade podemos encontrar formas de comunicação educativa. As cartas de Platão e as epístolas de São Paulo, já visavam propiciar aprendizagem aos discípulos.
Na Grécia e na Roma as cartas viabilizavam a instrução, pois além de transmitir informações do cotidiano também transmitiam informações científicas.
Um importante marco foi a Publicação na Gazeta de Boston que oferecia lições sobre taquigrafia para a população.
Na Suécia e, depois, na Inglaterra também há vestígios de EaD. Mas, somente na metade do século XIX, houve realmente uma ação institucionalizada da EaD. Assim, surgiram vários cursos por correspondência em diferentes lugares do mundo.
No século XX aconteceu um movimento para consolidação e expansão da EaD. Sugiram novas metodologias, o desenvolvimento tecnológico destacou-se nesse período
Nas décadas de 60 e 70 surgiram o uso de novas tecnologias como televisão, videocassete e outros.
A EaD no Brasil acontece assim como no mundo atrelada aos meios de comunicação. Primeiro por correspondência, depois televisiva e atualmente por telemática e multimídia, promovendo uma interação quase presencial.
O Projeto Saci foi um importante marco da EaD no Brasil. Utilizava-se rádio, televisão e computadores para atingir escolas, tendo como proposta desenvolver um experimento de utilização ampla dos meios de comunicação para fins educativos.
Depois, outro destaque foi a Fundação Roquete-Pinto que oferecia, em formato de novela didática, instruções educativas. Anos mais tarde eles desenvolveriam o projeto Um salto para o futuro, visando à formação de professores.
A Fundação Roberto Marinho até hoje também desenvolve programas educativos como o Telecurso 2000 e a TV Escola, coordenada pelo MEC, contribui com o aperfeiçoamento, valorização dos professores e qualidade do ensino público.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação regulamenta a EaD no Brasil e surge o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação) e com um decreto de 1998 o MEC passa a credenciar cursos a distância em todo o país, inclusive de graduação.
Como se pode notar o desenvolvimento tecnológico acompanhou a EaD.
Para Sherrn e Boettcher (1997) a EaD passou por quatro gerações: !ª (1850 à 1960) – caracterizado pelo estudo por correspondência; 2ª (1960 à 1985) – além de materiais impressos havia transmissão de rádio, televisão aberta e outros; 3ª (1985 à 1995) – através de redes de computadores, viodeoconferência, etc e 4ª (1995 até hoje) – uso de meios de comunicação visando cada vez mais interatividade: correio eletrônico, chat, etc.
Já o site wikipedia cita 3 gerações, sendo a primeira por correspondência, a segunda teleducação e telecursos e terceira por ambientes interativos , marcadas pelas novas tecnologias do século XXI.
Portanto estamos na 3ª ou 4ª geração, na última. Marcada pela informatização e interatividade.
A EaD destaca-se como uma modalidade da atualidade, pois visa uma melhor e maior interatividade e proporciona maior flexibilidade e acessibilidade à educação.
Essa modalidade de educação exige um elevado grau de compromisso e maturidade do educando que precisa organizar seus estudos e horários. Além de ser importante ter conhecimentos básicos de informática.
Precisamos nos atualizar, estamos num novo tempo. A tecnologia está presente para ser aproveitada e explorada. Ela possibilita maior acesso à cultura e educação.
Paola Souza
Referências:
MOURÃO, Marisa Pinheiro; ARRUDA, Eucídio Pimenta; MIRANDA, Hélio Carlos de. Coleção UFU: Introdução à Educação a Distância. Minas Gerais: UFU, Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial , 2010, v.1.
Site: http://www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php. Disponível em: 14 de dezembro de 2010.
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia, Disponível em: 15 de dezembro de 2010.
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